quinta-feira, 5 de julho de 2018

Chevrolet Spin 2019; erros e acertos

Por Redação


A Chevrolet lançou, na noite da última quarta (04/07) a minivan Spin atualizada para 2019. As mudanças são estéticas e no posicionamento de versões, que são: LS, LT, LTZ e a pseudo-aventureira Activ, mais cara, sendo que a marca oferecerá uma nova variante mais barata com câmbio automático de seis marchas (além do manual, também com seis), e uma topo-de-linha com sete lugares.


O visual repaginado promete um novo fôlego à Spin, que agora é chamada pela Chevrolet de "crossover", mas é uma das últimas e verdadeiras integrantes do segmento das minivans. Na nossa opinião, a montadora foi certeira na recente atualização em alguns aspectos:

Visual - um dos pontos fracos da Spin sempre foi o design. Frequentemente associada a uma capivara, a minivan ficou menos controversa e um pouco mais elegante com os faróis mais afilados, grade mais pronunciada e as novas lanternas horizontais que invadem o porta-malas.

Versatilidade - minivans são conhecidas por sua praticidade, e com a Spin não é diferente. A segunda fila de bancos passou a ser corrediça, além de ter o encosto reclinável, e até a versão Activ pode vir com sete lugares.

Raridade - com toda a onda dos SUVs, as station-wagons e minivans caíram no esquecimento. A Spin é uma das poucas que ainda restam, ampliando o leque de opções do consumidor que deseja um carro maior, mas não quer partir para um utilitário por N motivos.


Só que nem tudo são flores. Se por um lado a Chevrolet deixou a Spin mais atraente, por outro faltou mexer em áreas que mereciam mais atenção, especialmente pelo tempo de mercado que o modelo tem e pelo que a concorrência oferece.

Segurança - a linha 2019 trouxe encostos de cabeça e cintos de três pontos para todos, além de ISOFIX e Top Tether, mas ver um carro com proposta familiar, em pleno 2018, vir com apenas dois airbags é algo imperdoável. Além disso, controles de tração e estabilidade não existem nem como opcional, e se trata de um carro que começa acima dos 60 mil. Falha grave da Chevrolet.

Conjunto mecânico - a Spin 2019 segue com o conhecido 1.8 Flex de 111cv e 17,7kgfm. Pode ser suficiente com o carro pouco carregado (afinal pesa 1.207kg, pouco para um veículo desse porte), mas merecia uma dupla de motor e caixa mais moderna, além de eficiente. Melhoraria o desempenho e o consumo de combustível, além de não deixar a desejar com os sete assentos ocupados e/ou o porta-malas cheio.

Lista de equipamentos - novamente um problema que tem ligação direta com o preço e a proposta do carro. Mesmo o Spin topo-de-linha não traz itens deveras básicos como difusores traseiros de ar condicionado (essencial para que os passageiros da última fila não sofram com o calor), freios a disco nas quatro rodas, ar condicionado digital, sensores dianteiros de estacionamento (dado o tamanho do carro), retrovisor interno fotocrômico, entre outros.


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